quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Shanah tovah umetukah


                        Vivemos uma vida cíclica, que de tempo em tempos nos levam ao mesmo “momento”, sendo mais específico: levam-nos a mesma época, nos remonta as mesmas lembranças e aos mesmos afazeres.

                        De ano em ano chega às datas comemorativas cíveis e/ou religiosas; de ano em ano, completa-se nosso aniversario, que é regado a festa ou não; de mês em mês completa-se o ciclo lunar; de semana em semana vamos para o trabalho, estudos, e demais tarefas que nossa vida periódica nos impõe.

                        Claro que ao fim de cada cíclico, podemos ter ou não comemorações. Podemos estar em lugares diversos daqueles que outrora estivemos, podemos ter decorações diferentes nas festas, as pessoas podem ser outras, podemos não ter mais a compania de entes queridos, de pessoas amadas, MAS... o ciclo se completa, e, mas um ano se passa.

                        Estamos em pleno dias festivos, apesar de tais data serem ORDENADAS pelo Soberano, muitos nem sabem que tais comemorações existem, e muito menos que por Ele foram ordenadas, e quando ficam sabendo não dão a mínima importância... Preferem comemorar datas festivas de origem pagãs, tais como Natal, Páscoa Romana, (A Páscoa bíblica é em dia diferente da Romana), Dia das mães, Dia das Crianças, Dias dedicados a seres humanos “santificados” ou não, Dia da bíblia, Dia internacional da mulheres, Reveillon, datas essas que tem conotações mais capitalistas hoje em dia do que qualquer outra coisa.

                        É triste ver pessoas que se dizem seguidoras da Bíblia, afundados nessas comemorações pagãs, inclusive incentivando os membros de suas comunidades religiosas a colocar árvores de natal nos templos; a fazerem cultos e/ou festas pra comemorar o dia das mães dentro da Igreja; a fazerem lembrancinhas pra entregar à todas as mulheres na igreja no dia dedicado a elas, entre outras coisas... Basta ter um pouco de senso crítico pra ver tais mazelas disseminadas dentro das religiões que se dizem seguidoras de um “cristianismo primitivo”.

                        Onde encontramos base pra tais práticas no livro que todos julgam sagrado, chamado Bíblia? Quando e por quem foi instituído a comemoração do Natal, ou uma outra festa tais quais: dia das mães, dia dos pais, dia da Bíblia, dia do Pastor, dia das crianças?... Por certo não foi na Bíblia, ou foi!? Intrigante não?

                        Veja neste blog o Post de dezembro de 2008 sobre o NATAL... muito interessante.

                        Sei dizer que no dia 19 de Setembro de 2009 do calendário gregoriano, neste ano, corresponderá ao dia 1° de Tishrei de 5770.

                        O que é isso?... Pois é!... Talvez você saiba de cor e salteado as datas de comemorações pagas, mas as propriamente bíblicas você não sabe! Talvez nunca fizésseis questão de saber, e talvez vá fazer questão de continuar a não saber... Pois a Bíblia para você na verdade é uma “coisa” a ser interpretada a bel prazer e atendendo as conveniências de momento.

                        Você que crê na Bíblia como livro sagrado à resposta a pergunta é essa:

            “E falou o Eterno a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, dizendo: No sétimo mês, o primeiro dia do mês será para vós descanso solene, memorial de toque de Shofar, convocação de santidade. Nenhuma obra servil fareis, e oferecereis oferta queimada ao Eterno”. Levítico 23: 23-25, e ainda: “E no sétimo mês, no primeiro do mês, convocação de santidade haverá para vós; nenhuma obra servil fareis; dia de toque do Shofar será para vós”. Números 29: 1.

                        Ou seja, 1° de Tishrei de 5770 é mais um ciclo que se completa no calendário bíblico. Mas um ano de festa e esperança para o povo de D´us. Tishrei é o primeiro mês do calendário judaico e 5770 corresponde aos anos da criação até os dias atuais.

                        Ainda neste mês de Tishrei, teremos mais duas datas comemorativas, a saber: 10 de Tishrei (caira no dia 28 de setembro) – comemoração do Yom Kipur (dia do perdão), solenidade esta também instituída por D´us. “E falou o Eterno a Moisés, dizendo: Mas aos dez dias deste sétimo mês, é o dia das expiações (Iom Hakipurim); convocação de santidade será para vós, e afligireis as vossas almas e oferecereis oferta queimada ao Eterno. E nenhuma obra fareis neste mesmo dia, porque é dia de expiações, para expiar por vós diante do Eterno, vosso D´us...” Leviticos 23: 26-32.

                        A outra data festiva é no dia 15 de Tishrei (caira no dia 03 de outubro) – Será a Solenidade de Sucót (festas das cabanas ou tabernaculos), “E falou o Eterno a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste sétimo mês, será festa das cabanas (Sucót), por sete dias, ao Eterno. No primeiro dia haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis.”... Levíticos 23: 33-36. Esta festa (das cabanas) nos é dito em Zacarias 14: 16, 18 e 19 será celebrada na era no Reino Vindouro, no reino do Messias.

                        O que vale mais? Comemorar datas pagas ou aquelas instituídas pela Bíblia?... O que é mais importante? Estar lembrando das solenidades de D´us ou as dos homens? Porque multidões REPUGNAN as datas de festas Bíblicas e se apegam aos preceitos pagãos de homens? Porque deixam de celebrar as festas Bíblicas dizendo que foram abolidas e vão às cerimônias extras bíblicas? Com qual objetivo fim viram as costas para os mandamentos de D´us ordenados aos Judeus e se esbaldam em liturgias instituídas por povos alheio a Torah, por povos que cultivam uma aversão a menina dos olhos de D´us que é Israel.

                        Tentando entender tal fenômeno, é que a partir deste Tishrei de 5770 vou postar vários artigos onde farei uma analogia com os pensamentos dos chamados “Pais da Igreja” bem como de outros “intelectuais” e “formadores de opiniões” que ao longo dos séculos foram surgindo e expressando seus “sentimentos” em relação ao povo da promessa: Os Israelitas, os Judeus, os Hebreus – nomenclaturas estas que nos remete ao mesmo povo – ao povo da Bíblia que guardou, guardam e guardarão os ensinamentos de D´us tais como eles são.

                        Não deixem de ler os próximos artigos para que possam vislumbrar o que certos “homens de Deus” foram capazes de dizer e escrever a respeito do bichinho de Jacó; entre outros: Cipriano, Lutero, White. Aguardem.

 “Shanah Tovah Umetukah”. Que quer dizer: “Um ano bom e doce”.

Texto: Gímerson

Foto: google imagens

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A Escolha É Sua


Se o que faço de bom atribuo a D´us e o que faço de mau atribuo ao diabo, onde fica o “EU”?

Logo não sou eu que pratico as coisas, então o livre arbítrio é uma piada de mau gosto.

Seria isso transferência de responsabilidade? A quem interessa que não sou EU que tomo as “minhas” decisões quer para bem ou quer para o mau?

Sempre ouço: “D´us quis assim. Tinha que ser assim, pois D´us quis assim.” Ou então: “Estou sendo tentado, o diabo que faz essas coisas”. Oras, onde fica o EU nesta história. Se o que acontece comigo e de responsabilidade de D´us ou do Diabo, pra que então me preocupar com a vida? Pra que preocupar-me com os problemas?

O cidadão esta a 180 km por hora se acidenta e morre; aparece um ou vários pra dizer: “Foi D´us que quis assim”. Será? Um outro se envolve num relacionamento ilícito e diz: “Fui tentando pelo Diabo”... Será? Onde fica a SUA responsabilidade?

Não creio que sou um “robô” movido por controle remoto, que de longe ou de perto alguém determina o que devo ser e o que devo fazer... Acreditar nisso é muito fácil e interessa a quem não quer se responsabilizar por seus atos. Isso se chama: transferência de responsabilidade.

Temos aqui duas perspectivas a seguir: Livre arbítrio x Vontade transcendental. E uma anula o efeito da outra. Não tem como as duas caminharem juntas sem que cause um conflito que nem Sigismund Schlomo explicaria.

Uma morte natural ou por enfermidade alheia a vontade humana, não teríamos e nem conseguimos explicar a não ser pela manifestação de algo superior... MAS em nossas escolhas no dia a dia, não é pertinente atribuir a D´us ou ao Diabo a responsabilidade.

O que você fez é única e exclusivamente de sua responsabilidade, não foi D´us que quis assim; foi você que assim o quis. Cometi “tal transgressão” por culpa do tentador... ha ha ha... que infantilidade.

O responsável por sua atitude foi você, D´us a ninguém tenta; Ele apenas concede que você caminhe na vereda que escolhestes...

O diabo não decide por você; você que decidiu,... Mas e ele? Ele apenas pode ter lhe fornecido os mecanismos.

Logo, preste muita atenção no caminho que escolher, pois o retorno pode ser muito doloroso, se não for impossível.

As escolhas do hoje marcarão para sempre seu futuro... Sua insegurança hoje, será refletida em toda sua vida... Ao qual dirá... Errei em 2009. (ou em uma outra data qualquer).

O triste nesse enredo todo é quando a escolha individual afeta a vida do próximo... Eu não escolhi isso e sofro muito pelas suas escolhas.

A escolha é sua, foi sua e será sua!

Texto: Gímerson

Foto: http://images.google.com.br/