sábado, 4 de dezembro de 2010

Maquiando a História de um Povo!


Deixem-se por um momento os homens ao seu próprio julgamento da interpretação da profecia e teremos imediatamente as mais sublimes exibições da fantasia humana.

AHMADINEJAD é URIAH SMITH!?...

O que tem surgido de pessoas a bel prazer interpretando a Bíblia e/ou minimizando certos pontos da existência de Israel, não é brincadeira, cada interpretação mais milaborante do que a outra, e o absurdo que chega ser gritante, é alguns (re)interpretando o óbvio, buscando a todo custo burlar / maquiar a história de um povo para de alguma maneira levar avante seus intentos.

O que tem estes dois figurões com isso? Pois bem, Ahmadinejad, isso não é segredo, vive por ai dizendo que o Holocausto não existiu, ou que não foi assim de elevadas proporções, mas que é invenção para justificar o retorno de Israel a sua pátria etc etc. Qual o propósito deste eminente presidente?...Motivações políticas?... Daria para escrever um livro sobre as pretensões dele.

Mas e Uriah Smith? Quem é ele?... Este foi por mais de 50 anos Editor da Revista Adventista, e pensar que um obreiro da IASDMR me apresentou ele como um Historiador sem vínculos religiosos, pelo menos quando conversávamos, ele não quis me dizer se tal escritor tinha vinculo com religiões, só me dizia: “ele é um historiador” por mais que eu insistisse. Porem, seguir o exemplo dos bereanos faz bem.

Uriah Smith em seu livro: “As Profecias de Daniel”, busca a qualquer preço distorcer a história do povo de Israel e acaba minimizando os acontecimentos na busca enlouquecida de provar que Ellen White, sua profetisa maior, estava correta nas interpretações dada ao livro de Daniel, no caso aqui o que concerne à profanação do santuário por 2.300 tardes e manhã (Daniel 8:14).

No citado livro, na pagina, 122 a 125 (2ª edição – julho de 1994), Smith diz que Antíoco IV Epifanes, não foi assim um rei tão poderoso, não devastou nem conquistou muitas coisas não, daí não pode ser ele aquele que cumpriria a profecia de Daniel 8:14, como sendo a ponta pequena do bode. Mas que a ponta pequena ali referida na verdade é Roma. Mas a real intenção é forçar, burlar, maquiar, pois se aceitarem a história como ela é, que Antíoco profanou o santuário, cai por terra toda a estrutura “adventista” de ser. Por isso a necessidade de acabar na teoria deles com a história do povo de Israel.

Hoje é 27 de Kislev, (04-12-2010) o terceiro dia de comemoração da Dedicação do santuário purificado por Judas Macabeus e seus companheiros. Esta é a festa de Chanuka, também conhecida como festa da Dedicação, ou das Luzes, o próprio Jesus freqüentava esta festa (João 10:22). Antíoco profanou, porem D´us já havia dito que seria o Templo purificado ao fim de 2.300 tardes e manhas, ou seja: 2.300:2=1.150 dias de profanação onde o santuário foi deitado por terra e oferecidas abominações no Templo de D´us, pelo vil e abominável Antíoco IV Epifanes.

Para ficar mais claro, foram cessados 2.300 sacrifícios, por isso é dito que a profanação duraria 2.300 tardes e manhãs, como morria um cordeiro pela manhã e outro pela tarde (Êxodo 29: 38,39) temos um total de 1.150 dias de profanação, e ao final da profanação quando tudo fosse purificado voltaria normalmente oferecer sacrifícios no Santuário, o que não bate com as falácias adventistas que diz que a purificação só ocorreu no ano gregoriano de 1844. Mas espere um pouco? Onde voltaram a oferecer sacrifícios? Não há relato em lugar algum que no templo em Israel é novamente oferecido sacrifício a partir de 1844, e outra, o Templo deixou de existir desde o ano 70 de nossa era, e até o presente momento não se tem noticias de Templo em Israel, e olha que estamos em 2010. Agora me explique com a profanação finalizou em 1844, não deveria voltar os sacrifícios no templo?... Durma-se com um barulho deste.

Enquanto nos livros de histórias do povo de Israel, são relatados que Antíoco foi quem profanou e deitou o santuário por terra, surge centenas de anos depois alguém negando ou minimizando os efeitos desta assolação. Tudo para corroborar falsas profecias de White e seus seguidores.

Enquanto estes dois – e seus seguidores – buscam minimizar a história do povo de Israel, maquiando inclusive a cultura desde povo, D´us os faz seguir caminhando, e como não poderia deixar de ser, estão em mais essa data em toda parte do mundo, onde tem alguém que é ou ama o povo de D´us, comemorando a festa – Chanuka – em memória da purificação do santuário.

“Nos dias dos Hasmoneus iam os helenistas cair sobre mim em enxames, abrindo brechas nos muros das minhas cidadelas e profanando o azeite destinado ao serviço religioso, quando operaste em favor dos Teus queridos, um milagre acerca de um frasco de azeite esquecido. E a fim de perpetuar esta recordação, Israel instituiu oito dias festivos, consagrados aos hinos de regozijo” ( uma estrofe da canção Maoz Tsur).


Texto: Gímerson
Foto: Acendimento da 3ª vela de Chanuka
obs. A primeira frase desta escrita é de Uriah Smith