sexta-feira, 16 de abril de 2021

ELISA - INUNDANDO NOSSAS VIDAS DE AMOR.





Como esquecer um dia memorável? Não há como. 
Naquela manhã de 16 de abril de 2018, quando as 10:51 deu-se a luz, tudo se transformou, os pássaros pareciam voar com sincronia de desenhos animados.
O dia ficou mais esplêndido, a relva, a flora, a fauna, tudo, tudo extasiados emanavam suspiros de felicidades, pois naquele momento nascia uma princesa, uma mocinha que trouxe sobre seus ombros a personificação do amor.
A cada dia que se passa, vai aprendendo e ensinando sobre a vida, sobre os cuidados, sobre o amor.
Amor, amor, amor... este amor incondicional que nos une dia após dia, é o combustível que move as engrenagens de nossas vidas.
Você Elisa, é tudo em nossas vidas, papai e mamãe amo muito você.
Hoje é teu aniversário de 3 aninhos, e nessas singelas palavras queria expressar o quanto te amamos, e o quanto lhe desejamos que sua vida seja repleta de realizações, e que os percalços da vida possam ser superados com maestria por vossa pessoinha. Lembre-se: ganhar, vencer é bom, e perder faz parte do aprendizado.
Tudo bem, sei que ainda não sabes ler. Mas um dia leremos essa escrita juntos, pois o aprendizado faz parte do crescimento.
 
A você dedico esta escrita, bem como a poesia abaixo.
 
Ohh! Bela e amada filhinha!
Estar ao teu lado é como sentir a brisa pelas veredas da vida.
Brincar, correr, caminhar, cantar, rir, chorar, sorrir, passear... entre outros verbos, são ações que eternizam nossos momentos.
O desejo de abraçar-te e beijar-te não cessa, como explicar este tão bem querer?
És tu aquela que abrilhanta nossos dias, És tu que nos motiva com louvor a seguir pelas sendas.
Amar, torna-se algo tão elevado que nos infla de felicidades.
Olhar o luar, as estrelas, ver a constelação de Orion, o Cruzeiro do Sul...
- Papai...
- Sim filhinha,
- Qual é o nome daquela estrela ali?
- Não sei filhinha, o papai só sabe a Constelação de Orion e o Cruzeiro do Sul.
- Mas papai... porque, porquê, por que, por quê...
E assim se prolonga por algum tempo nossos diálogos;
Não há nada que trás mais paz e harmonia do que viver momentos felizes com você.
O ‘bom dia, dia’ ao acordar é prenúncio de um ótimo dia.
Como é bom ouvir teu canto, filhinha minha, tuas letras e melodias improvisadas.
Queremos ouvir-te, ver-te, sentir-te sempre e sempre...e sempre serás nossa amada e querida filhinha.
 
Que o Eterno esteja sempre ao nosso lado.
Te amo Elisa, querida filhinha.
 
Texto: Gimerson Ferreira
Foto: Arquivo da família

domingo, 3 de janeiro de 2021

FLOZINHAS PELAS SENDAS DE LA VIDA!




Gratificante! Sensação de bem estar,
Estar com você é simplesmente radiante.
Zelar para que nossa cumplicidade aumente à cada dia,
Insta forças para continuar a jornada.
Andar pelas veredas sem você, sem vossa companhia
Não teria o mesmo sentido, o roteiro não seria o mesmo
Estaria errante, variante pelas sendas rochosas da vida!

São 6 anos juntos colhendo flores aos 03 dias dos janeiros!
Indagado respondo, quero ao teu lado montar a cada ciclo,
Lindos, coloridos e dezenas de ramalhetes.
Vale a pena cada passo desta revigorante caminhada,
Almejo dia após dia esse caminho trilhar.

Hoje, é teu dia, um dia especial.
Oportuno lembrar que das flores tu és a mais bela,
Nunca deixes te abater pelo sol, lembra-te, ele te fortalece.
Ouvir o gorjear dos pássaros, me traz a memória teu sorriso.
Rogo ao Eterno para que teus passos sejam por Ele guiados.
Amo estar ao teu lado.
Todos os dias é uma oportunidade nova de alegrias,
Obrigado por fazer de nossas vidas um oásis paradisíaco. 

Falo em plural pela obviedade que nos é inerente,
Elisa é a personificação de nossa união e felicidade,
Retrato fidedigno de amor incondicional.
Relatarei enquanto viver que tu, oh! amada minha!
Eis o amor de minha vida, de nossas vidas.
Imutável amor,
Razão indelével de viver.
Amo você... Flozinha! Amo vocês, motivação de viver.

Texto: Gimerson Ferreira de Souza.
Fotos: Arquivo pessoal.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

COVID 19 in 2020 - Estórias fictícias de um perigo real

O ano é 2035, numa manhã incógnita, apreensivo e nervoso, Rubens anda calmamente de um lado para outro esperando o momento que julga mais acertado e oportuno para aproximar-se de Suzana.

Turbilhões de pensamentos fervilham seu consciente, pois o que pretende dizer à Suzana poderá mudar doravante o rumo da vida dela, sim, poderá, pois a exatos 15 anos atrás não mudou, e Suzana como se nada houvesse acontecido, continua sua vida com largueza e tranquilidade emocional.

- Bom dia - diz Rubens - minha nobre senhora, o dia esta lindo não é? Posso sentar-me ao seu lado.

- Bom dia elegante e educado jovem, sim, pode sentar-se, estou aqui observando a natureza.

Sem mais delongas o apreensivo jovem respira fundo e  dispara:

- Me chamo Rubens Torvilho & Arparojo... A senhora é aventureira não é?... Hoje é meu aniversário...

Se perdendo na forma ansiosa do jovem Rubens se expressar, Suzana o interpola.

- Calma jovem, uma coisa de cada vez. Sim, sou aventureira, gosto de praticar modalidades esportivas não convencionais sobre tudo ao ar livre. E parabéns pelo vosso aniversário.

Enquanto falava, Suzana percebeu que o rosto suave de Rubens se avermelhava e lágrimas a priori furtivas começaram a dar-lhe contornos tristes de profundidade tamanha, digna de uma tragédia grega.

Com um tom acalentador, Suzana profere:

- O que houve Rubens, porque decaiu teu semblante e sentimento perturbador transparece em teu olhar? Se hoje é teu aniversário, porque a tua alma se abate?

- Hoje nobre aventureira, faz 15 anos que nasci, porém... faz 15 anos que minha mãezinha faleceu...

- Meus pêsames...

- Espere... como disse mesmo que és teu sobrenome?

- Torvilho & Arparojo, o grafema E se escreve em meu nome com aquele & estilo comercial.

Um silêncio ensurdecedor e sepulcral pairou e, por instantes, como em contos de heróis com presença de Mercúrio and Flash,  tudo ficou slow motion.

Envolvida em pensamentos emaranhados, encerrando a cena de participação slow motion, Suzana sussurra: 'Meu Deus'.

Recompondo em seus sentimentos, ainda com voz tremula, com a convicção de que a aventureira Suzana tinha compreendido todo aquele enredo, o jovem Rubens diz as palavras que ao longo de anos ficaram entaladas em sua garganta.

- Sim Senhorita Suzana, meu nome é Rubens Torvilho & Arparojo. Sou filho único de Moacir Arparojo e Cecília Torvilho. Minha mãe faleceu no dia do meu nascimento.

- Quando em 2020 a pandemia de Covid assolou o mundo, minha mãe grávida de mim e arrolada no grupo de risco se isolou conforme todas as recomendações, porem fizeram uma "festa surpresa" de chá de bebe para ela, minha mãe dispensou a festa, e constrangida despediu a todos... Porem foi tarde demais. Naquele maldito dia "nobre" Suzana, tu estava contaminada e burlando todas as estatísticas e recomendações fostes tu o infeliz elo responsável por levar aquele coroado vírus aos aposentos de minha mãe. 

Rubens levantou-se do banco e lentamente foi se distanciando, e Suzana agora envolta em sentimentos angustiantes rememorava tardiamente o quanto fora relapsa, irresponsável e imatura e que poderá ser reprovada pelo tribunal transcendental fazendo se juntar aos condenados por retirar vida de inocentes.

Texto: Gimerson Ferreira
Foto: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/06/04/com-terceiro-recorde-de-novas-mortes-brasil-passa-italia-em-vitimas-da-covid-19

sábado, 3 de março de 2018

MEMÓRIAS – TRÊS DO TRÊS DE DOIS MIL E TRÊS







Mas... as 18 horas...
A saudade teima em insistir,
Relembrando e revirando memórias,
Lá os pensamentos são serenos,
Inefáveis.

Da distancia quinquenal triplo
Em espelho vejo a amada... ohh! saudade.

Somente em miragem o seu rosto contemplo,
O sol reluzente em silêncio respira fundo
Uma voz tremula que ressoa:
ZL’ – “de abençoada memória”,
A lua sempre a de brilhar

Somos filhos, somos tetra, penta... quase octa, porque não hendeca.
Ohh! Maternal gratidão,
Afeto inconfundível, legado ad eternum.
Resta nos recônditos lagrimas furtivas a ecoar.
Enquanto o tempo passa,
Somos teus filhos a te amar.



Texto: Gimerson Ferreira
Fotos: Arquivo da Família

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Resoluções Contabilísticas Para 2018.

Quantas felicitações – muitas sinceras, outras nem tantas e outras nem vem ao caso, vieram à tona nesta virada de ano.
Porem o que esperar para 2018? Saúde? Amor? Prosperidade?...

É comum na virada do ano ou em determinadas ocasiões de reflexão, criarmos resoluções – muitas delas intransponíveis – mas será que já tentamos transpô-las? Ou apenas cauterizamos em nossa mente que determinadas situações são impenetráveis e que a sentença já foi dada e galgarmos o ápice do pretendido é uma quimera!

Neste instante comungo com aqueles que porventura venham a ler estas linhas um pouco do que sinto em relação ao Setor Público e o que vislumbro como possíveis saídas deste marasmo pelo prisma das possibilidades.

O comodismo, oportunismo, providencialismo e outros ismos aglutinados neste contexto são quem não raras vezes vem ditando as “regras” do modernismo caótico incrustado no Setor Público.

Muitos já “desistiram” de lutar por melhoras dentro do Setor Público, e quando menciono Melhoras, não faço relação direta salarial, mas melhoras nas engrenagens que movem a Maquina Pública. O Salário digno é consequência do labor. E isso é quase religioso: “Digno é o obreiro de seu salário – Lucas 10:07”, até porque o labor público a priori não é feito por voluntários.

Não sei se escolhi o Setor Público ou se ele me escolheu - independente de quem escolheu quem, temo que esta união não será eterna devido a fatores "intransponíveis" (pareceu meio contraditório, porem não o é)  - sei dizer que tenho amor no que faço e no que procuro fazer, porem avançar dentro da burocracia pública é angustiante, e mesmo que tenhas destreza de um malabarista, desviar do marasmo público é desanimador.

Porem como resoluções de um novo momento devemos arguidos pela conduta moral e ética, amparados por princípios basilares da legalidade, de cabeças erguidas romper com as falácias impregnadas no setor público de que “manda quem pode obedece quem tem juízo”. A bola da vez, defendida por vários doutrinadores é: “manda quem detêm conhecimento”. O verbo da vez é conhecer, pois somente com o conhecimento tu poderás dizer SIM e/ou NÃO aqueles que teimam em mandar esperando vossa subalterna obediência em atendimento aquele velho jargão obsoleto.

Chega de enquanto Profissional Contábil com carreira devidamente regulamentada, viver a sombra de ordens fajutas; chega de ouvir “ordens técnicas” de quem não é técnico. Chega de ter medo de Controladores Externos, Chega de ter medo de Controladores Internos, quem são estes? Chega de ver os APLICativos como regra maior. Eis ai uma lei “novinha” em folha – 4.320/64 – é só obedecer ela. (somente os fortes entenderão este parágrafo).

Uma contabilidade não pode ficar refém de interesses, a contabilidade não existe para maquiar situações, a contabilidade tem que ser tão pura e simplesmente contabilidade. E quem faz a contabilidade deve ser aqueles que frequentaram a academia universitária e que em obediência a carta Magna adentraram ao setor público através de concurso público.

Ledo engano é o acreditar que Contabilidade está tão somente restrita ao “Setor Contábil” de uma determinada entidade, enquanto ela encontra-se espalhada com mais ou menos ênfase em todas as instâncias da Administração Pública. Porem ressalta-se que existem prerrogativas que são inerentes ao Profissional Contábil devidamente regulamentado. Desculpe-me, mas terei que dizer, nem todos (por mais que alguém empiricamente saiba mais do que os habilitados com CRC e devidamente Concursado) podem ser operador contábil.

Que em 2018 possamos dar um passo, e outro passo, e mais passos para ajudar naquilo que compete a cada ser enquanto cidadão, em cada ser enquanto servidor público, e buscar melhorar dia após dia a vida dos munícipes, a vida daqueles que dependem do serviço dos servidores públicos. Que esta seja minha missão. Que essa seja nossa missão, entre outras, que essa seja nossa resolução.


Feliz 2018! Contabilidade Obsoleta e engessada nunca mais.

Texto: Gimerson Ferreira
Foto: Internet - https://www.youtube.com/watch?v=-0Fy4PJYaAw

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

22-11-2016 - EU VOLTEI

Agora só falta produzir o Texto. O Tema já tenho!


22-11-2013 data de minha última publicação neste blog. "Vida Efémera" foi o tema.

Se passaram 3 anos! Exatos 3 anos. Nunca deixei de pensar em escrever! porem deixei de escrever.

Muitas coisas aconteceram neste interregno. Muitas situações que seriam verdadeiras odisseias. Mas durante estes 3 anos, aqui elas não figuraram. Em "Vida Efémera" já sentia que a "preguiça intelectual" roubaria a cena, e num flash de tempo sumiria o espetáculo.

"Volta o cão arrependido"... nestes 3 anos até o Chaves se foi! A fé de muitos se foi! Nuvens tempestuosas surgiram no horizonte! o espetáculo estava armado. O Circo pegou fogo.

"Eu voltei, Agora pra..." enfim! eu voltei.

Minha fé e meus valores não mudaram. Meus conhecimentos e aprendizados sim!
Aquilo que tenho por justo não mudou. As experiencias ajudaram a perceber o justo com mais nitidez.

Voltei! voltarei! volto a escrever.

Se com o pouco que aprendi nessa vida possa eu deixar o mundo um pouco melhor, ficarei feliz. Pois as atitudes do agora refletirão no presente e no futuro para sempre, amem.

Quero ser um Eterno Aprendiz.

Eu voltei. 22-11-2013 à 22/11/2016. 3 anos. Voltei.

Texto: Gimerson Ferreira
Imagem: Internet

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Vida Efêmera

Sabe... Às vezes vem uma vontade de manter atualizado este blog, mas a correria do dia a dia, o cansaço, a falta de coragem, sobre tudo a preguiça intelectual que ultimamente reina suprema.
Mas, no fundo gosto de escrever, pelo menos aqui falo do que quero sem dar explicações a ninguém – pelo menos na hora que escrevo – porem, poderão aparecer os controladores sociais, os politicamente corretos, os santos e os profanos com seus discursos pré-moldados arrazoando audazmente suas verdades axiomáticas, e como diz a letra da música de Fagner: “E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ...E deixemos de coisa, cuidemos da vida pois se não chega a morte ou coisa parecida e nos arrasta moço sem ter visto a vida”.
A vida é bela, porem a todo o momento somos colocados a prova pelas perspicácias e caprichos do destino, e para ‘piormelhorar’ é geralmente nosso próprio destino, ou seja, aquele que moldamos com destreza ponto a ponto, mais também tem aqueles que laminamos a machado, contornado a marreta, forjado a ferro e fogo, e quando vemos nosso destino moldado com tanto “desvelo”, sentamos em um meio fio qualquer e lamuriamos a sorte quentinha do forno.
A vida é muito curiosa! Porem, geralmente não paramos para refletir conscientemente a respeito, e consequentemente perdemos muitas fases deste prisma pelas faces da vida. Vivendo assim uma vida virtual, esteada nas aparências outrora forjadas em quaisquer sombras de vontades reais.
Desrespeitamos nossos semelhantes sob pretexto qualquer, disfarçado de estarmos de bem conosco mesmo, somos egoístas altruístas, defendendo nossos ideais a qualquer preço, a preço baixo e vil de jogarmos sonhos alheios nas sarjetas, alardeando boas ações, daqueles tipos que libertam os aprisionados de um navio no meio do oceano, lançando-os em alto mar. E aqui mesmo poderíamos inverter os valores e discutir: como lançar ao mar se estavam no meio do oceano? Esquecendo assim do afogamento.
Viver a custa de nossos semelhantes, fazendo rolo com a boa intenção do próximo, afrontando e insultando aqueles que agiram com boa fé em nosso auxilio é uma das piores experiências da vida. Mas, como toda história é composta de um prisma, alguém pode não concordar que é uma experiência ruim, pois ela é boa para quem se deu bem, para aquele que vive feliz sorridente, fingindo que nada acontece, que nada aconteceu.
Mesmo que não acreditamos em um ser transcendental, acabamos por forjar nosso futuro, e quando as coisas começam a dar erradas, dobramos nossos joelhos, fazemos promessas, questionamos tudo e o nada, arrazoamos nossa falta de sorte.
Mas acredite amigo, alguém (D´us para poucos) ou alguma coisa (destino para muitos) mandará o pago a cada um de nos. Daí contornar as dificuldades será difícil, pois geralmente o perdão estará atrelado à correção de nosso vacilo. Mas, já esquecemos o que fizemos, o que devemos, que magoamos, que quebramos nossas promessas e compromissos, que deixamos nosso próximo margeado a sarjeta.

Bem vindo à efêmera vida, que por sinal tu procuraste fazê-la amarga aquele que lhe confiou... (reticências para continuidade eterna de possibilidades).

Texto e Foto: Gimerson Ferreira