quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

ENTÃO É NATAL...




"... Quando os magos encontraram Jesus, em casa, Ele estava perto da idade de dois anos. Como se pode ver, não se tratava mais de um recém nascido".
Rosh Yishai ben Yehudah.

  Como fazer para explicar ao Peru o sentido do natal? Este provérbio popular é usado em casos de grande complexidade paradoxal, pois explicar ao peru o sentido do natal, ou poderíamos ainda dizer o sentido do dia de ações de graças, não é tarefa fácil, por assim dizer.
  Lendo a entrevista de Roger Chartier concedida a Revista Presença Pedagógica, e analisando questão por questão imbuído em achar um recorte, uma fala, algo que me fizesse pensar com o autor, numa proposta de redigir um texto criticando ou apoiando algo, como uma letra de música, um artigo, enfim, coisas de nosso cotidiano. A prática constitui as representações em ação, captadas nas condutas do cotidiano ou no ordenamento dos rituais sociais – Chartier.
  Minha primeira proposta era analisar uma letra de música frente ao texto de Chartier, mas, durante a leitura pensei na questão do natal, que esta tão disseminada em nosso convívio, tão impregnado que é uma aventura, não muito bem vinda trilhar pelo caminho das indagações quanto a essa prática e essa representação que é o natal.
  Quando digo que não é muito bem vindo trilhar por esse caminho, refiro ao fato de já estar tais práticas e representações tão impregnado em nosso meio que o escrever, o falar, o indagar, o levantar suspeitas contra tais praticas é tido como loucura , e esse discurso não interessa a “sociedade”, sobre tudo a capitalista, que faz desta data ANACRONICA, seu meio de explorar pela FÉ, os incautos ou aqueles que simplesmente não faz conta e não querem saber o “real” sentido do natal – se é que há ai um sentido – e muito menos se tal ato ou data tem de fato resquícios ou fundos de verdades.
  Gosto muito da fala de Jean Jacques Rousseau – 1762, quando diz:
A maior parte das nações, como a dos homens, somente é dócil na mocidade, envelhecendo, tornam-se incorrigíveis; logo que os costumes estão estabelecidos e os preconceitos arraigados, é vão e perigoso querê-los reformar; o povo nem pode aturar que se toquem seus males para os destruir, semelhante aos enfermos estúpidos e covardes que tremem ao ver o médico.
  Se nos estamos tão arraigados com nossas crenças e crendices tais como foram nos passada pela historiografia ou por qualquer que seja o modo que até nossos dias tem chegado, e se não temos um mínimo de despertamento no sentido de requerer, de analisar, de repensar tais práticas então estaremos como disse Rousseau agindo como os pacientes ao ver o médico.
  A pretensão deste modesto texto não é esclarecer os fatos, contar a verdade, mas juntamente com o autor proposto e outras leituras, levantar questionamentos e por em cheque nossas praticas e representações, indagar se estamos vivendo nossa vida ou vivendo a vida que outros querem que vivamos, se pratico esse ou aquele ato por fé ou por convicção ou por maioria de voto , se estou ciente que tais praticas não condiz com a sua origem e se as prático é por mera vontade de praticar ou por ingenuidade.
  Como se diz na psicologia, onde acaba a explicação lógica (cientifica) parte então pra fé, é fé na psicologia é algo supremo que não se contesta e nem se indaga, (lógico há exceções a regra). Mas dentro da tradição e cultura judaico cristã a fé é questão de divergentes debates, e numa análise profunda dos textos bíblicos a fé é algo único, algo que apesar de ser debatida, tem de ter coerência com os textos da bíblia.
  O que vemos hoje é as praticas e representações totalmente desamparadas dos textos da Bíblia, tais como foram escritas, me refiro aqui a meu tema estudado que é o natal, e com o passar dos tempos tomou corpo em si mesmo e não há mais a indagação de que o que vemos hoje por ocasião do ultimo mês do ano é na verdade mais um Show de pagandice do que algo regido pela crença de origem de nascimento de tal cidadão, pois uma vez Ele sendo judeu, sua fé, sua crença, seus afazeres eram todos judaicos e não admitia adoração a divindades extras judaicas na sua religião, e creio que todos sabem que a Bíblia foi escrita por judeus, as ordens e mandamentos e outros afins ali registrados foram dados aos judeus e eles foram os detentores destas ordenanças.
  Quero dizer com tudo isso que dentro do seio da religião judaica cristã foi introduzida crenças de outros povos por parte de Roma e o seu principal regente foi Constantino , que em 313 legaliza o cristianismo como religião do Império Romano – Revista Veja – 15 de dezembro de 1999, tudo isso para não perder ou tentar manter-se no poder frente as divergências entre romanos e cristãos, e pra agradar a todos incorporou a figura de Yeshua (Jesus) ao dia comemorado pelos pagãos como o dia do nascimento do deus Sol Tamus, que era dia 25 de Dezembro. Em 319 o Cristianismo incorpora ritos e costumes pagãos. O Natal passa a ser celebrado no dia 25 de dezembro, dia do deus Sol, e o culto à Virgem Maria substitui o de Cibele, mãe dos deuses romanos – Revista Veja – 15 de dezembro de 1999. Como vemos, não somente a questão da Natal foi arquitetada pela cúpula de Roma, temos uma gama delas. Que dia que ele nasceu, não se sabe! E também não vem ao caso, a questão aqui é que ele não nasceu em dezembro e muito menos no dia 25 deste.
  Transcorridos tanto tempo deste acontecimento (nascimento de Yeshua), vemos em nossa atualidade o pouco causo que se faz com personagem em si, suas, por assim dizer “reais” razões, e é dada notoriedade a tradições populares e pagãs , sem ser questionado o motivo de tais práticas.
  Pela História Cultural proposta por Chartier, que pretende romper com as distinções primordiais tidas como evidentes – eruditas / popular... postula identificar o modo como em diferentes lugares e momentos uma determinada realidade é construída, pensada, dada a ler. Varias verdades temos do Jesus bíblico, e em diferentes lugares e momentos uma verdade, uma prática, uma significação dEle foi construída para dar cabo a algum intento maior. Inclusive a desjudaização do mesmo.
  Apesar de que para parte dos Judeus naturais, o Jesus não é o Messias, eles não negam a existência de uma pessoa que viveu e foi morto no período em questão na Judéia , não foi dado ênfase por eles a essa questão. Jesus continuava a ser um simples homem mortal, e isso todos os cristãos do primeiro século não duvidavam, e assim o foi, conforme textos bíblicos, até o Concilio de Nicéia em 325 quando Jesus foi elevado a condição de Deus, ou seja, o Segundo Deus, o Deus filho. Partindo desta data o nome de Jesus foi sendo divulgado cada vez mais, mas de modo adverso do que era crido pelos seus seguidores imediatos e do que foi deixado escrito no conhecidíssimo Novo Testamento. Para conter qualquer protesto não foi medido esforço em abafar qualquer pensamento ao contrario, bulas foram emitidas, decretos chamados dogmas foram editados.
  Hoje vemos o natal disseminado mais como data festiva comercial do que um ato de religiosidade, onde um Jesus Deus e lembrado, aliais um menino Deus, onde ninguém rompe com as evidencias, onde também não interessa romper, pois como muitos dizem: o que vale é a intenção. Mas que intenção é esta que macula, rompe, quebra a própria tradição que muitos dizem estar seguindo? Onde no contexto bíblico se acha escrito que os pastores de ovelhas e magos estiveram juntos na manjedoura ? Como pode uma família pobre como era tal família do relato compactuar com uma imensidão de atos ilógicos e impensados, tais como é o comercio ou venda das almas?... Continua ai um paradoxo.
  Romper com as evidencias, destruir o inquestionável, indagar o obscuro não é tarefa fácil de fazer, ainda mais numa sociedade alienada e homogeneizada que vivemos hoje, onde destoar por mínimo que seja do discurso oficial é motivo de desprezo, onde quem se propõe a tal é tachado como louco.
  Vemos, pois uma crença, vontade de crença que mesmo regido pela fé, que é algo maior e sublime, tem que ter coerência, pois onde não se explica mais nada é que a fé entra e penetra o mais profundo dos sentimentos e pensares. Vemos porem que alguns fatos do nascimento se explicam, logo aqui usamos a razão e não a emoção, ou seja, a fé aqui não tem tanta razão de ser.
  Fico chocado e estarrecido é com a gama de religiões existentes e que se auto denominam propagadoras dos ensinos bíblicos do Rabino Yeshua, praticar tais atos que tem suas origens em crenças extras bíblicas (pagãs) e não condizem com os ensinamentos deixados aos Hebreus que Jesus veio pra cumprir e não dar fim . Quanto mais acadêmicos que tem acesso as historiografias, se deixando levar “pela história oficial”.
  Uma vez que temos mecanismos para contestar e rever nossas práticas, analisar nossas representações, devemos fazê-la; fazê-las sim, no sentido de pensar nosso cotidiano e não em rotular o pensamento dos demais... se bem que ai há o maior dos paradoxos !... Como fazer então? Fica a questão pra imaginação e pensamento de cada um de nós.

Este artigo contêm várias notas de rodapé... Não sei como colocar aqui. Bom, mas creio que da pra ter a noção exata do que quero passar. Gracias.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Faz Tempo!

Pois é!.. já esta passando da hora de nois atualizar essa bagaça aqui, fazia tempo que não escrevia nada, um dia ainda vou atualiza-lo dioturnamente...
Pra que estou escrevendo isso?!.. sei lá, acho que ninguem passa aqui, mas enfim, eu passo e sou alguem, pode crer!.... heheehhe

Um forte abraço aos possiveis navegantes que por aqui passarem...

Uma foto nova de nossa velha baia do rio Paraguai

Nos vemos pela vida

domingo, 8 de junho de 2008

O que você é!




A vida nos reserva surpresas agradáveis e outras desagradáveis. Por ela vamos passando contando os nossos dias esperando sempre por uma “vida melhor”, onde possamos gozar da labuta árdua do que foi o estudo ao longo da nossa juventude e porque não ao longo de toda vida, pois vivemos numa escola: “a escola da vida”. Logo, sempre estamos estudando e muitas vezes não temos direito a diplomas. Uma mãe, um pai, um trabalhador braçal dificilmente vão obter um diploma, pois esses tipos de estudo/experiência, não são passíveis de obter um reconhecimento expresso em papel dourado e emoldurado com os dizeres: Certificamos que o presente Diploma foi emitido em honra e reconhecimento.
A maioria das vezes prezamos uma pessoa pelo o que ela tem e não pelo que ela realmente é!... Se você não concorda com tal coisa é um demagogo frio e obstinado, pois quem dita a regra hoje e o capital, e sendo assim tudo gira ao seu bem querer e somos direcionados a dar valor pelo que a pessoa tem.
Mas não deveria ser assim!. Concordo plenamente, não deveria, mas é.
Quem bancaria e/ou patrocinaria uma pessoa que esta desempregada e passando por dificuldades?... O que logo queremos fazer e ajudar essa pessoa arrumar o mais rápido possível um serviço para nos livrarmos de tais fardos, se brincar até damos um jeito de pagar aluguel para tal pessoa em outro local pra não ficar na nossa casa, pois lá não o queremos. Ele é um desempregado, só da gasto, não tem nada.
Quem entende isso é só o pai do filho pródigo e mais ninguém, nos na qualidade de amigos queremos e vê-lo o mais longe possível.. Não é isso?
Ah! Mais o contrario é bem vindo. Se a pessoa tem um emprego de alto ganho, um belo carro etc etc, esse sim nos queremos ao nosso lado e muitas vezes fazemos questão que ele esteja sempre por perto.
Outro dia alguém me disse: “os que te rodeiam devem ter orgulho de você por estar fazendo mais uma faculdade”... é pois é! Não é bem assim. Se eu estivesse ganhando uns 5.000,00 mangos ai sim seria querido, mas como o que tenho e ganho não é muita coisa, logo sou execrado por estar estudando e ouço piadinhas maldosas de todos os lados, e muitas delas feitas por pessoas que não tem estudos que me da entender que é um tipo de defesa delas por não estar na faculdade e zombar daqueles que estão é o prazer.
Enquanto em paises como a Índia os velhos com suas cãs são respeitados dignos de todas horárias, bem como os que dedicam sua vida aos estudos e vão com isso ganhando experiências são o orgulho da família, dos amigos. Já aqui na nossa cultura “superior”! Ocidental, quem dita a regra do jogo é o capital.
O que conta hoje é sua “conta” e jamais qualquer outra virtude que o cidadão possa ter. Para exemplificar o que digo, basta analisar a vida daqueles que são mantidos financeiramente por pessoas que praticam atos que não são éticos e muitos menos morais (a questão da ética e moralidade é muito relativo, eu sei disso) mas digo a respeito de pessoas que tem conceitos conservadores e outros afins que passam a ser mantidos por dinheiro de prostituição qualquer que seja ela (profissional ou amadora), dinheiro de origem duvidosa, etc etc, e nem ao menos querem saber a procedência. Quantas vezes em artigos, livros, revistas, reportagens ouvi/li a celebre frase: “quem paga a conta deles sou eu, logo eles têm que ficar quieto” ou “não me interessa de onde vem o dinheiro”.
Entendeu o que quero dizer com tudo isso?... Eu já havia dito: você é o que tem. Você é respeitado pelo o que você tem, Você tem seu circulo de amizades pelo que você tem. Não interessa a sua vida, interessa sua posse! E isso é assim em todas as instancias da vida.
A minoria que te respeita pelo que você é, são poucos, logo: valorize-os. E quanto a você! Trabalhe, estude, ganhe seu pão e seja sempre humilde, a ponto de ser simples como a pomba e prudente como a serpente.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Certificado?!.. "Cade o meu"?




UM COMÉRCIO?... VAI LÁ SABER!

Nas relações de poderes existentes perpetradas no seio da conjuntura de vivência sócio – culturais podemos galgar referenciais emblemáticos outorgados por ditames, certames e aceites nada ortodoxo que levam as mais bizarras confluências, deixando assim indagações no ar que aparentemente não serão respondidas por ninguém ou o acaso se encarregara de leva-las ao lar – o esquecimento – ou à memória de poucos, que paulatinamente e em tempos oportunos de fleches de memorísticos se lembrarão dos paradoxos existentes nas tramas e emaranhados de poder que só entendem aqueles que não entende, entendeu? Não?... Problema seu não vou explicar nada!
Continuando porem com o raciocínio vemos explicitamente que as relações de poderes existem em todas classes da sociedade, onde “manda quem pode obedece quem tem juízo”, e isso é notório e não temos como nos desvencilharmos de tais emoldurações.
Há algum tempo vinha planejando escrever algo sobre a “venda” exacerbada de “CERTIFICADOS” pelas instituições de ensino. (quando digo “Venda” faço uma provocação e com fundamentos, pois paguei para receber o certificado, e mais, tenho até nota fiscal...hehehe digo: recibo)
Para que o interessado tenha direito ao certificado, ele tem que comparecer nas programações, assinar listas, enfim dar as caras, ser notado e notar. Nada mais justo, porem, contudo, entre tanto, haja visto que, no entanto, todavia, isso não se comprava, Pois uma gama considerável de “assistentes” fazem suas inscrições, e nem dão as caras ao evento, e no final de tudo “venha nós o teu reino” digo, o teu certificado. Compreendeu? Esse parágrafo eu vou tentar explicar.
As relações existentes nesses encontros visam proporcionar uma interação e beneficiamento de várias correntes interessadas no evento em si. Uns estão ali por interesses de se projetarem como o “deuso” (entendeu o vem a nós o teu reino) que vai dar cabo aos problemas, que com seu “doutorite” vai tanger para bem longe o “maligno” que norteia e ronda as fundações desta instituição de ensino. Esses são os “deusos” eles têm carta branca pra falarem o que pensam e fazerem o que quiserem.
Temos também as figuras dos “Semi-deusos” aqueles que tem algumas qualidades de divindades, mas que foram deixados ao segundo escalão da santidade. Fazendo um parágrafo – me lembro da gama de santos que o vaticano rebaixou num de seus concílios a meros mortais, tirando eles da elite da santidade – São aqueles que porque sei lá eu não foram convidados a ser palestrantes, mas eles também entendem, eles sabem de tudo, eles também tem que emitir suas pomposas opiniões, e na hora de fazer as rodadas de perguntas aproveitam para mostrar que também sabem, levam 15 minutos fazendo comentários sobre seus próprios trabalhos (Ninguém tava interessando em saber) e fazem uma pergunta idiota ao final, isso quando fazem.
Como não?!... temos também a assistência, eta nois. Aqueles que fizeram suas inscrições e ficam lá para ouvir as propostas audazes e veneráveis que ninguém até o presente momento tinham ouvido falar, e ficam indagando a si mesmos: “Como vivi até hoje sem saber disso”. Nois semo aqueles que foram relegados a terceiro plano no processo de sociabilização das classes acadêmicas.
Temos também os turistas, e estes se dividem em duas classes: Os Turistas autônomos e os patrocinados, aqueles são os que moram nos arredores do evento, e o único gasto que tem é com a inscrição e estes são aqueles que vem de longe com “tudo” pago pela própria instituição e boa parte destes nem sabem à que vieram. Alguns foram pegos a laços em suas salas de aula e caíram de pára-quedas no evento, outros vieram conhecer uma cidade, respirar novos ares, ou jogar bem longe de casa uma bela e animada partida de truco com conhecidos e amigos.
Informações não oficiais dão contas que foram disponibilizados para o evento, 100.000,00 pratas. Com isso dava para fazer um evento grandessíssimo, mas não foi o que vimos, digo grandessíssimo em todos os aspectos tanto em relação a parte física como a parte intelectual.
Sabe-se que tinham “delegados” (qual era a função desse povo?) e afins num par de hotéis espalhado ao longo do entorno da cidade, ou seja, se começar fazer as contas as “pratas” disponibilizadas para o evento deve ter atingido mesmo tal montante, se bem que poderíamos ter em mãos uma prestação de contas né? Afinal foi dinheiro público, ou seja, dinheiro nosso que foi gasto ali.
Arrependo-me tanto de não ter levado uma digital ao evento, senão teria imortalizado numa imagem (que daria margem para várias visões e interpretações) a cena do jogo de truco, durante uma das palestras proferidas, e o organizador do evento em pé dialogando com os envolvidos na “jogatina”. Também os coitados deveriam estar exaustos, pois já estava perto do almoço e nunca que acabava mais a fala dos “deusos” e “semi-deusos” e outra o pessoal do truco vieram de longe, estavam cansados e aquilo ali era meramente uma distração, o responsável pelo evento foi muito injusto ao mandarem eles pararem, até porque eles não receberam auxilio algum pra vir num eventinho desse. Irônico não?....ehehehehhehehehhe
Outra coisa que fico triste é que todos eventos que tem o nosso bloco de Geografia e História – conhecido como “estábulo”, “Chochotão” cada vez se configura como tal, ele é usado como hotel, motel e afins quando da realização de “grandes” eventos. O interessante é que neste evento a plebe ficou nele e as burguesias foram para os hotéis com tudo pago pela nossa magnífica instituição e seus colaboradores.
Enquanto isso tem cadeiras confortáveis e cômodas para fazer nossas provas de 2 horas de duração e saímos até torto, (conforme a disciplina e professor) sem falar dos colegas que tem dificuldades para se acomodarem nas cadeiras devidos a sua estatura física. Sem contar certos professores que mais parecem adestradores, que não tem a mínima noção do que é ensinar. E estes fóruns são para dar uma melhor condição aos alunos, tanto de aprendizagem quanto de oportunidades de se manterem nos seus respectivos cursos.
Para encerrar, só lembrando que foram inscritos para esse evento, uma média de 800 pessoas, e nas palestras não tínhamos nem metade disso, e não vem me dizer que a evasão era de “alunos desinteressados” não, pois uma gama considerável de professores também não compareceu. Isso é um problema crônico, um abacaxi pra alguém descascar.
Esta grande procura por inscrições e a pequena taxa de participantes no evento deve-se à necessidade de horas complementares, para contagem de pontos para colação de grau, se não tivesse tal exigência às inscrições seriam menores, mas em compensação só iria lá quem realmente estivesse a fim de colaborar, e assim todos sairiam ganhando, e não precisávamos ficar 5 dias ouvindo lorotas que não nos interessa, ou ficaríamos 15 dias ouvindo sim pela vontade e prazer participando de um ideal que penso ser relevante para o crescimento físico/intelectual da instituição.
Penso que já esta mais do que na hora de revermos as reais necessidades desses encontros, digo dessas deslanchadas de verbas públicas para chegar a resultados de fins duvidosos que acaba por beneficiar sabe lá D´us quem.

domingo, 11 de maio de 2008

Blog?!.. cada um com o seu né?!




Fazer o que né?!... já vi que se quiser sair num blog ou vc tem que ser amigo intimo do dono ou ter o seu proprio. Dai serve até pra auto promoção... heheheh
Ninguem me publica logo, eu me publico... como dizia meu velho e querido vozinho: "ninguem me gava, eu 'cagava' sozinho...heheheheh
O mais triste é ver uma variedade de Blogs dedicado a uma comunidade em comum que na verdade funciona só de fachada, pois apenas uma pessoa tem a senha e o acesso para publicações, e dai já viu né?... publicam-se o que der na telha.
Um exemplo classico são os blogs que levam o titulo de "Blog da Comunidade X" ou "Blog da Igreja tal" que na verdade não condiz com o enunciado...
Porem concordo plenamente pois quem esta com a caneta na mão risca o papel que quizer, os demais apenas podem olhar as "obras de artes" rabiscadas no papel.
Já estive em lugares que tem ou tinha por lema publicar fotos de visitantes.. pois bem, eu não não sai em nenhum comentario...heheehhe eu não era queridinho eu acho, ao contrario eu era uma "persona não grata"... fazer o que, manda quem pode obedece quem tem juizo.
As fotos supra publidas foram tiradas por acasião do Casamento de minha irmã: temos ai meus 3 irmãos e eu, fazendo uma escadinha do mais velho (eu) para o mais novo, temos então: Mim, Geisaquele, Gideão e Gleidison, Obs: a escada por altura não condiz com a realidade pois a Geisaquele esta de salto...rs
Na outra foto temos os dois pombinhos... Rosmar & Geisaquele, que sejam feliz
E na ultima temos uma "foto oficial" tirada dentro da Beit Cáceres...
Querem ver mais fotos do casorio então clique no link: http://beitcaceres.zip.net
Abraços a todos... Tenham um ótimo dia
Nos vemos pela vida
Shalom

quinta-feira, 10 de abril de 2008

E PROIBIDO? PORQUE?



Várias são as controvérsias no que diz respeito a esse ato. Mas o que ele tem de tão repulguinante ou de tão vil e desprezível a ponto de ser legislado como uma coisa horrenda, diabólica e pervertida? Ah! Mas há aqueles que não fazem uma leitura tão depravada desse ato.
Geralmente para entendermos qual conotação que uma determinada expressão ganha no seio de uma sociedade, devemos entender em qual contexto ela se encontra, se numa sociedade conservadora, ganha contornos bem recatados ou pejorativos, se numa sociedade libertinária, ganha conotação de liberdade de algo que pode ser praticado sem constrangimento algum.
Numa legislação canibal, por exemplo, não há nada de errado em alimentar-se da carne de seu semelhante, entre os silvícolas que ao nascerem filhos deficientes ou gêmeos, aqueles são mortos por não satisfazerem as necessidades e o ideal de um caçador ou algo afim e dentre estes é escolhido um para morrer e outro continua vivo, pois os dois jamais poderão viver conforme os ritos e costumes de tal tribo. Isso para nossa civilização que se diz civilizada é algo inconcebível. Como “instruídos” que somos e pela cultura que temos, devemos como “seres humanos” jamais praticar tais coisas. Ficamos chocados com tais atitudes, mas do ponto de vista antropológico nos maravilhamos das diversidades culturais existentes.
Citei estes exemplos para tentar chocar o leitor, a abrir sua mente e deixar de ser egocêntrico e perceber que voamos na mesma espaço nave chamada Terra, com milhares de costumes e modos evidenciando uma gama de alteridades. Logo o que é “Reto” o que é de “Direito” para alguns, torna se uma completa profanação para outros.
Muitas vezes provocamos uma tempestade em um copo d´água com coisas fúteis da vida cotidiana. Nem precisa ser a matança de um dos gêmeos, mais coisas simples como tomar banho de sabonete, usar tênis, calça jeans, gravata, óculos escuros, músicas...Beijos. Beijos?... – sim, beijos.
A muitas denominações religiosas que fazem a maior tempestade num copo d´água com temas considerados supérfluos, o fazem baseando seus pontos de vistas no presente, (já que as normas e regras que eram pra reger tais denominações encontra-se no passado.)
Há denominações que proibiram seus adeptos de usar o sabonete para tomar banho com o pretexto que o sabonete era coisa do diabo, usar tênis, calça Jeans é uma depravação condenada com a proibição da entrada no Céu. E a velha e conhecida gravata?! Essa a maioria das religiões usam, uma vestimenta que caiu na graça de todos e essa ao contrario de outras espécimes vestimentas todos devem usar, sob pena severa de perder o Céu.....eheheh que cômico. Mas sabemos de onde surgiu a gravata? Entre outras teorias temos que foi um homossexual que deu origem a tal peça de vestimenta, mas a história “oficial” vem de uma guerra entre franceses e croatas onde esses usavam longos lenços no pescoço sendo isso o surgimento da gravata.
Sabendo que o homossexualismo é combatido pela maioria esmagadora das religiões é um tanto contraditório proibirem, por exemplo, a calça Jeans que foi “inventado” por trabalhadores de uma mina e liberarem a gravata que tem suas raízes numa guerra (algo horrendo) ou ainda origens no homossexualismo, algo abominado pelas religiões. E geralmente a gravata faz parte de indumentária maior que conhecemos como Terno, onde a sociedade religiosa também adotou seu uso.
Tudo isso é muito ambíguo e paradoxal, pois proíbem vestimentas Bíblicas tais como Talit, Kipa,Tzitzit (este Jesus usava, esta registrado em Mateus 9:20) e uma gama de variedades bíblicas de vestimentas e liberam roupas modernas e ainda condenam ao fogo dos infernos aqueles que vestem roupas bíblicas e levam ao paraíso aqueles que vestem roupas modernas. Mas veja bem, roupas modernas mais liberadas pela liderança aquelas que eles (os lideres) usam, e ai de um infeliz que estiver em comunhão e esquecer em casa sua gravata de bolinha.
Óculos escuros, só podem daquele modelo determinado. Aquele um que geralmente um oculista recomendou para o líder, daí como não tem como proibir mais o uso de óculos abre pra todos usarem, mas só “daquele modelo” o modelo hang loose e afins é coisa do capeta.
Muitos proíbem todo tipo de música profana e mundana dentro do seio da comunidade, musica pagã nem pensar, mais em suas coletâneas musicais tem melodias e letras de origem totalmente divergente do contexto religioso, tais como melodias de Beethoven, Heendel sem mencionar melodias e letras patrióticas que narram e faz apologias a guerras e invasões. Dizem que podem ser usando nas reuniões somente músicas sacras desconhecem totalmente a origem de tais músicas. Isso parece piada.
Mais e o BEIJO?... Esse sim é um elemento de variadas e infindas controvérsias, há aqueles que preferem ver o diabo em sua frente, a saber, que um membro de sua comunidade beijou alguém, um beijo é pintado como um dos maiores vilões das tentações e pecados. Já outros liberam beijar a vontade, pois enquanto o Pastor esta pregando estão lá atrás um casalzinho se beijando, se é pecado beijar é outros 500, mas que é falta de ética e educação fazer tal coisa em uma solenidade, sobre tudo quando esta sendo lida as Escrituras Sagradas, na minha opinião e falta grave.
Na minha opinião deve ser evitado todo e qualquer contado que conduzirá a um mal maior, liberdades e libertinagens só trarão problemas sobre tudo aos jovens solteiros, isso dentro dos padrões biblicamente estipulados (se bem que há uma enorme variação de interpretações do que é um padrão biblicamente estipulado, pois muitas vezes não é padrão bíblico, outro sim, é apenas uma imposição da liderança, e ai do imbecil que não observar).
Mas em se referindo ao casal de namorados (palavra esta execrada por muitos) ou noivos, aqueles que mediante compromisso com D´us e a comunidade se determinam ao matrimonio, eles podem se beijarem? Isso é um pecado vil e depravado? Se algo dessa natureza acontecer estão fadados a perderem as bênçãos e o galardão?
Que fique claro que estou me referindo ao casal que sua determinação é o casamento inclusive com datas marcadas para as cerimônias e afins. Não me refiro aos casaizinhos que sem nenhum compromisso se encontram por lugares ermos e se entregam a libertinagem e liberdades excessivas. Nem tão pouco me refiro aos casais que mesmo com data marcada se entregam a tais dissoluções.
Logo mediante tal justificativa me refiro ao Beijo de maneira recatada, por exemplo, numa despedida, numa ausência por curta ou longa data e afins, tal fato pecado? É passível de condenação bíblica? Um abraço com lagrimas nos olhos pela saudade que corta os corações provoca excitação? Uma mão no ombro pode ser lido como libertinagem? Um beijo no rosto, ou na boca como queiram ainda chorando naquela cena “romântica” vai fazer com que o casal se excite e perca a salvação?
Sei muito bem que tais coisas praticadas numa penumbra são o prenuncio de algo que poderá complicar-se e desandar para uma possível perversão. Mas e se praticadas como o parágrafo acima diz, é contravenção da lei?
Diz-me um casal de noivos que nunca se beijaram antes do casamento? Ou que ao menos nunca colocou seu braço nos ombros de sua prometida ou prometido. Fazendo o casamento de tal casal não estamos consolidando “pecados” ocultos? Não seria melhor que tais coisas fossem praticadas a vista de todos? (Ei, estou dizendo a respeito de abraçar numa despedida, com beijos e também sobre por as mãos no ombro, não faça outra interpretação).
Lemos na Torah ou Pentateuco (Gênesis 29:11) uma história muito interessante com contornos emocionantes, que é a história de Jacó, que quando foi embora da casa de seu pai por ter enganado o velho e também a seu irmão, foi em busca da parentela de sua mãe, e ao encontrar-se com pastores que lhe mostraram a Raquel uma parenta sua, ficou tão emocionado e feliz e gostou tanto ta moça (mais tarde casou com ela) que abraçou e a beijou.
E agora? Nossa ele beijou ela! Praticou um ato depravado!...Será? Podemos fazer várias leituras juntamente com vários teóricos a respeito desse fato. Entre outros temos os que dizem que o beijo dado por Jacó em Raquel foi em sua mão, outros dizem que foi no rosto e a quem diga que foi na boca, e os mais neutros dizem que não há como definir onde foi o beijo. (esses são os que sobem no muro para não se comprometerem) se bem que no relato em Gênesis não há referência de onde que foi o beijo.
Mas de fato houve a consumação de um beijo, e o mais legal e emocionante que foi aquele dado com lágrimas que retrata um sentimento puro, não um sentimento devasso, mas um sentimento de “Obrigado Meu D´us”, encontrei alguém que me faz feliz, alguém que vai me completar e a recíproca será verdadeira.
E como fica agora o fato de um beijo ser tão execrado de modo que é inadmissível sua consumação? Para fazer de um beijo um vilão tão grande, devo compreender que, Jacó errou e feio ao beijar sua futura esposa. Supondo que o beijo foi na face, há prerrogativas para proibir o jovem casal de noivos se beijarem pelo menos em ocasiões especiais? Penso que não.
O problema todo não é o beijo mais a interpretação e a conotação que damos com nossas próprias convicções ao ato e se temos uma leitura de que isso é algo desprezível será difícil colocar em nossa mentalidade que é algo sublime e passível de ser algo bom e permitido por D´us. O beijo, o abraço e o carinho não são os problemas o problema e a interpretação e o uso que fazemos dele.
Tentar explicar para um protestante que repudia o uso trajes bíblicos/judaicos nas cerimônias religiosas e faz uso de ternos e gravatas em suas reuniões, que aqueles são permitidos por D´us, será tão abstruso quanto explicar aqueles que veja no beijo um ato devasso, desprezível, passível de condenação. É sabido que em certas circunstâncias o beijo, o abraço, o carinho será aquele que vai como um elo unir ainda mais o jovem casal.
O divisor de águas em tudo isso que foi dito é a citação bíblica que nos diz: “Obedecei aos vossos Pastores...” Pois pegando ao pé da letra, uma determinação “pastoral” mesmo sendo um “Ponto de vista” pessoal ou não teria que ser obedecida, mesmo se tal ordenamento vier com nuances déspotas.
E agora? Não sei o seu mais meu ponto de vista esta expresso nessas linhas. Não vejo crime algum no fato de numa despedida ou mesmo perto dos demais colocar as mãos sobre os ombros da pessoa amada, ou mesmo dar lhe um suave beijo de despedida.
Fico porem intrigado e por vez em dúvida de qual atitude tomar, se uso óculos Hang Loose (óculos escuros) que a bíblia nada menciona ou adequo-me aos ditames controvertidos das religiões; se tomo banho com sabonete ou sabão de soda (quando morava no sitio era só desse que tinha...rs); se ouço musica sacra (porem de raiz duvidosa) ou um belo chorinho ou musicas clássicas; se na lacuna da Lei beijo a pessoa amada ou obedeço aos critérios adotados por convencionamento.
Tudo isso é difícil e chega a dar nó no pensamento. É uma carga muito difícil que colocam para se enveredar pelos caminhos religiosos onde todos os lideres tem a pretensão de dizer em alto e bom som que tudo que fazem e dirigido pelo Espírito Santo, mesmo quando estão em total e pleno desacordo com os mandamentos das Santas Escrituras.
Ah! Isso é apenas um ponto de vista desta pessoa que abaixo assina, não deve ser seguido... não sou líder....ehehehehehhe

sexta-feira, 21 de março de 2008

Festa de Purim



Ola! vc sabia que Hoje é 14 de Adar 2 (calendário Judaico) 21 de Março (no calendário gregoriano) É O GRANDE DIA DE PURIM? SABIA? POIS É, HOJE FAZ MAIS UM ANO QUE A RAINHA ESTER E SEU TIO MORDECHAI DETERMINARAM ESTA FESTA AO SENHOR POR SALVAR OS JUDEUS DAS MÃOS DE HAMÃ.

Leia o livro de Ester, sobre tudo Ester 9:18 até 10:3

Muito bonita a História da Rainha Éster – É bem melhor comemorar esta festa do que dia das mães, dia dos pais, dia internacional da mulher, natal em 25 de dezembro, Páscoa Cristã (a data da Páscoa judaica raramente coincide com a data Cristã) etc etc.. Pois essa festa (Purim) pelo menos é Bíblica. Ai fica a pergunta para você que professa e/ou freqüenta uma determinada religião – O que é melhor, Guardar, observar ou pelos menos memorar? Um acontecimento Bíblico ou algo paganizado como as festas supra mencionadas onde os religiosos trocam presentes e distribuem lembrancinhas e até fazem orações e cultos especiais em tais datas? Isso é só para refletir.

Muitos dizem que as festas Bíblicas são coisas “cerimoniais” que constituíam a “Lei de Moises” e que foram todas abolidas por ocasião da morte de Cristo, será isso verdade? Ai esta uma coisa para se pensar e analisar com critério e responsabilidade, haja visto que as festas foram instituídas a mando de D´us com uma palavrinha interessante: “Por concerto perpetuo”, enfim não é o objetivo deste aprofundar neste instante sobre tais coisas, apenas analise se não há algo misterioso neste enredo, sobretudo quando você DEIXA DE MEMORAR tais festas bíblicas para se esbaldar nas festas pagas do dia das mães, natal, internacional da mulher, etc etc, seja dentro ou fora da “Igreja”.

Pois bem, a Festa de Purim não foi instituída na época de Moises, e agora? Para você que diz que a “Lei de Moises” foi abolida, como fica o Livro de Éster? Se bem entendo ele não faz parte do compendio dado por D´us e escrito pelo Escriba Moises. Esta festa de Purim como todos dizem das outras festas da Torah (Pentateuco) invalida o sacrifício do chamado Cristo? Aquele varão JUDEU que nasceu, viveu, e sempre obedeceu os ensinos das Escrituras (Tanah) E agora José?

Tenha mais critérios ao abordar a Bíblia como mero livro passível de mudanças a bel prazer. Cuidado com o que te ensinaram e com o que você professa, pois poderá ser achado lutando contra o Eterno.

Ah! A Festa de Purim este ano de 2008 coincidiu com a chamada Sexta Feira Santa (feriado Católico) mais uma coisa não tem nada haver com a outra.

Tenha um ótimo dia

Nos vemos pela vida

Shalom

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Uma questão de ponto de vista!

O que fazer quando se descobre o que esta patente à vista: que a vida é uma sucessão de verdades e mentiras engendradas numa sequência de poder, onde sempre vence a teoria ou a ideia daquele que - não sei porque cargas d`agua -manipula ou dita as regras do jogo, frente aqueles que - também não sei porque - são relegados a margem da história, jogados na sarjeta e contados como mediocre.