Glutonaria Confabulada

Você em um dado momento da vida já se viu ouvindo coisas, trecos ou troços?... Ah! O que?

Explico: já esteve naquelas reuniões enfadonhas sem nexo que parece mais que esta ouvindo zunido de abelhas, onde o "eloquente" explicitador fala mais do que o homem da cobra e a assistência encontra-se lixando unha, jogando mini games ou contando quantos pronomes/verbos/etc o dito orador fala por minutos (meu, minha...é, é, é... né..né..etc).

Isso é pra acabar quando o dito pregador revestido de "autoridade" é respeitado não pelo seu conhecimento (que as vezes é mínimo) e sim pela sua rompante autoridade, por vezes adquirida de modo duvidoso, sobretudo nas religiões.

MAS porque de modo duvidoso?... Oras ele nunca estaria lá se não fosse parente civil ou natural do manda chuva. Entendeu? Já ouviu aquela famosa frase: "Fulano de tal tem um talento nato para tal função", mas... quando observas com acuidade, ele é filho, sobrinho, cunhado, primo etc etc de alguém de influencia dentro dos setores de comunicação, Religião etc etc. quantos etc coloco aqui!... logo, vai usando vossa imaginação...kkkk

Tudo tem que ter a medida correta, se passar transborda e se faltar fica vazio, temos então que mesmo que um prato seja apreciável, saboroso, e o cidadão come alem do recomendado ele terá problemas na digestão e se comer pouco também terá problemas alimentares.

Em sendo assim, num colóquio aqueles que falam por tempo demasiadamente longo acaba por enfastiar seus ouvintes, e aquilo que seria de bom proveito acaba sendo repugnante, e o inverso de igual forma, se falar pouco deixando a desejar poderá acarretar desnutrição intelectual.

Ao Pregador, ao Orador, ao explicitador convém usar as palavras na medida certa, não provocando cansaço na plateia, outro sim sempre deixando-a confortável e alimentada na medida certa.

Quem nunca disse ou ouviu: Quem vai pregar hoje? - hoje vai ser Fulano de Tal. - É hoje durmo ou Ninguém merece.

Foto: Google imagem