quarta-feira, 3 de março de 2010

... E nos deixa a chorar, Nossa mãe, nossa mãe.


Passei o dia hoje refletindo na vida!... por quantos caminhos já passei, por quantas trilhas já enveredei, e dia após dia a jornada parece aumentar!
Porém nesta jornada sempre existem alguns para nos ajudar, o contrário também é obvio.
MAS... A jornada torna-se penosa e enfadonha quando nossos maiores incentivadores acabam por ficar pelo caminho... Então seguimos em frente com os demais que comungam da jornada, porém não há como esquecer daqueles que um dia estiveram conosco, segurando pela mão e dizendo: "vai lá, corre, caminha, iremos vencer".

Neste instante me faltam palavras e lágrimas furtivas delineiam meu rosto... queria poder achar as mais pelas e preciosas palavras para expressar em verso e prosa a saudade e a falta que me faz caminhar por essa vida sem a mais bela e nobre das mulheres.

Hoje faz mais um ano que perambulo pela vida apoiando e apoiado por pessoas muitos especial que me acalentam a jornada, porém não tenho mais aquela que me segurou nos primeiros passos...

Encerro este post com uma letra de música melódica que sempre ficou gravada em meu ser... letra essa que mamãe ninava seus 4 filhos na hora de dormir e ao longo de sua existência sempre a ouvia cantarolando:

"Neste mundo de dor, farto de desventura,
Quão feliz quem tem mãe, seus conselhos e amor!
Esse amor sem igual, nunca, nunca nos trái,
Mas tão cedo se vai, nossa mãe, nossa mãe.

Quem nos dera gozar esse amor e ternura,
Sem medida, sem par, toda vida sem fim!
Mas bem presto se vai, quem a vida nos deu
E nos deixa a chorar, nossa mãe, nossa mãe.

Nesta vida fugaz, quem tem mãe bem atenda,
Aos conselhos de paz que nos dá sem cessar;
vossa mãe sempre amai, não a faças sofrer,
Pois bem cedo se vai, essa vida de amor".


Marli de Souza Soares 25/06/1954 - 03-03-2003

Texto: Gímerson F. Souza
Foto: Arquivo da familia - da direita para esquerda: Joaquim Antonio, Gideão, Geisaquele, Milton, MARLI, Gleidison e Gímerson.

2 comentários:

Odair José disse...

Prezado amigo, fiquei deveras sensibilizado com vosso texto e imagino a dor da saudade que sua nobre mãe causa em ti. Compartilho com a vossa saudade e creio que o mais importante, aquilo que era a missão de tão nobre pessoa, foi passado a vc e seus irmãos, isto é, a força para continuar a jornada. Belo e comovedor texto. Um profunda reflexão a todos nós que ainda temos a nossa mãe. Um abraço.

Geisaquele disse...

É o tempo passa...ja são 7 anos sem a mãe.
Mas apesar da saudade a da grande falta que ela faz, ainda nos resta a elegria de ter recebido a educação e o amor que ela nos passou...e isso ninguem pode tirar da gente!
A mãe foi uma grande Eshet Chayil